sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Entrevista de Márcio Sno para o Escarro Napalm


Marcio Sno, "gente que faz"
O fanzine de Marcio Sno me fez companhia no Hospital quando eu tive uma crise de asma que quase me levou desta para "melhor", em 1994. Nunca esqueço isso. Já ele, nunca esquece minha satisfação em poder usar confortavelmente, finalmente, minha jaqueta de couro, em São Paulo - sim, porque em Aracaju, era quase impossível. É o maior divulgador da cultura "underground" dos fanzines que eu conheço, e acaba de lançar a primeira parte de um documentário chamado "Fanzineiros do século passado", retratando o tema através de entrevistas com os editores daquelas charmosas publicações artesanais xerocadas. Antes, ele já havia lançado a cartilha "Fanzines de papel", espécie de obra definitiva sobre o assunto. O Escarro Napalm, que também já foi um fanzine de papel, é bom lembrar, entrevistou-o via e-mail (chega de cartas para mim, acabou meu fetiche pela farda dos carteiros). O resultado foi este que você pode ler abaixo.
By (em ingrês é mais chique) Adelvan Kenobi
Clique aqui e leia a entrevista na íntegra!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Documentário FANZINEIROS DO SÉCULO PASSADO - Capítulo 1


LANÇAMENTO 12/2 NO UGRA ZINE FEST - INFORMAÇÕES: http://ugrapress.wordpress.com/
Pesquisar, digitar, recortar, colar, diagramar, copiar, montar, dobrar, distribuir. Isso pode parecer algo muito simples quando se tem por perto um computador conectado à internet e uma impressora.
Porém, até a metade da década de 1990 para realizar essa tarefa era necessário ter alguns contatos, máquina de escrever, lápis, canetinha, tesoura, cola, dinheiro, grampeador, tempo e muita força de vontade. As redes eram formadas via carta e o processo era muito lento, mas nem por isso pouco energético.
Assim era a vida dos Fanzineiros do Século Passado, que faziam de tudo - até burlar as leis - para fazer circular uma determinada
informação. Simplesmente por estarem fartos de tudo que era padronizado, não ficaram apenas observando e engolindo tudo que aparecia: eles foram lá e fizeram.