sábado, 26 de novembro de 2011

Fanzine em homenagem ao Redson


Fanzine que editei junto com Deise Santos e Renata Lacerda em homenagem a Redson Pozzi, que ficou mais de 30 ano a frente da banda Cólera e é um dos responsáveis em implantar o punk no Brasil.
Pode ler via Issu:


Ou baixar no 4Shared.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

EU SOU ZINISTA!


Recentemente recebi um convite muito especial dos amigos Flávio Grão e Marcelo Viegas: fazer parte do time de primeira classe do blog Zinismo, que há 3 anos está no ar falando do que bem entende.

O cerco se fechou. Não tinha como recusar uma proposta tão tentadora assim!

Mas... Não sou eu aquele cara que vive reclamando que está cheio de coisas pra fazer, que a agenda é apertada, coisa e tal? Poisé, sou eu mesmo... E é justamente sobre esse assunto que trato no meu texto (e ilustração) de estreia do Zinismo! Leiam e entendam!

Se tiverem um pouco mais de tempo, no post anterior Flávio Grão enche a minha bola no texto de apresentação desse novo membro da quadrilha.

Então peço que façam uma visita (ou várias visitas) ao Zinismo e não se esqueçam de deixar algum comentário! E façam um raio-x no conteúdo do blog, pois tem muita coisa boa lá!

Clique aqui e acesse o site!

Abram alas porque agora posso falar que sou um zinista!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

FANZINEIROS EM RECIFE!

Fanzineiros no Recife em pacote fechado com o lançamento do livro Esporro do Leonardo Panço!

sábado, 27 de agosto de 2011


Em entrevista Márcio Sno fala sobre suas referências, as dificuldades de colocar o bloco na rua, sobre o documentário “Fanzineiros do Século ” idealizado, coordenado e dirigido pelo mesmo, que aborda e abre um leque pra esse universo maravilhoso sobre punk, fanzines e o do it yourself.
Clique aqui e leia na íntegra entrevista realizada por Diego Max!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

FANZINEIROS RIO TOUR - Diário de Bordo


Quando recebi o convite da UERJ para realizar a exibição do documentário Fanzineiros do Século Passado, a ideia a princípio era fazer a exibição na sexta-feira e tentar aproveitar o restante dos dias para conhecer a Cidade Maravilhosa. Porém, quando contei a notícia para Leonardo Panço, ele sugeriu de aproveitar os demais dias para exibir em outros lugares. Pronto. Meus planos foram para o espaço.

Fiquei meio contrariado. Mas quando ele me passou alguns contatos, comecei a me empolgar. Quando me dei conta, já estava fechado com Subterranea, em Resende, e Sesc Barra Mansa. E ainda tinha a Estácio Madureira, que acabou fechando mesmo quase na véspera.

Enfim, tudo fechado. E lá vai eu voar para o Rio, pela primeira vez. Saí de uma São Paulo fria com o piloto dizendo que às 10h a temperatura no nosso destino era de 30 graus. Não fui o único que não soltou algum ruído.

No aeroporto do Galeão fui recepcionado por Ricardo Caulfield, da UERJ, e Michael Meneses, responsável pela articulação e um dos maiores divulgadores do documentário.

Realmente estava quente. E lá fomos nós procurar o ônibus que nos levaria para Madureira. Sim, fomos de coletivo, afinal, sou do rock e não tenho medo! Em pé, no ônibus cheio, Michael Meneses foi apresentando a cidade, enquanto conversávamos sobre muitas coisas que rodeiam o universo do rock.

Mudamos de ônibus e fui apresentado aos diversos morros e escolas de samba, além de cruzar o Complexo do Alemão. Tudo muito tranquilo.

Chegamos ao shopping que aloja a Estácio Madureira e após um lanchinho natureba, fomos ao local onde seria exibido o doc.
Apenas cinco pessoas assistiram ao doc e, nesse meio tempo, fui entrevistado pela TV da faculdade. Ao final da exibição rolou um bate papo bem bacana com os presentes. Tudo bem intimista, o que dá pra se expressar melhor, sem muita pressão.


Saímos voados em direção à UERJ, pois antes da exibição do doc, iríamos gravar uma participação no programa de rádio da faculdade. O trem demorou muito pra passar e quando descemos na estação Maracanã, nosso tempo já havia se esgotado.
Então tivemos tempo para registrar uma foto com panca de turista em frente ao Maracanã. O Calvin jamais me perdoaria se eu não tivesse feito esse registro. Nem eu.

Chegando na UERJ, conhecemos o espaço onde seria exibido e um professor que iria participar do debate. Conheci nesse intervalo o professor da turma de Educação, André Brown, que já trabalha com fanzines em sua disciplina há algum tempo. Sem pestanejar, levou sua turma inteira para o local! Casa cheia!

Além dos alunos, também fui presenteado com a presença de Deise Santos, Zé Colmeia, Roberto Holanda. Amigos de longa data!


O debate foi muito bacana, falamos sobre contracultura, internet e fanzines como ferramenta pedagógica. Saímos todos felizes, pois vários objetivos foram conquistados e superados!

Clique aqui para ver as fotos feitas por Michael Meneses!

Por conta da correria do dia inteiro e ainda carregando uma bolsa pesada, estava muito cansado e doido por uma cama confortável, mas me conveceram a ir para a Lapa tomar uma, pois, segundo eles “ir para o Rio e não conhecer a Lapa é um crime”. OK, fomos pra lá de taxi.

Confesso que quando desci no local, uma emoção tomou conta de mim. Não, não chorei.


Embora achar um absurdo pagar 50 pilas em uma pizza, estávamos com fome e sede. E resolvemos isso rapidinho. Ricardo e a namorada foram embora cedo e logo em seguida chegou Alexandre Bolinho e Wellington Francisco. Fechamos a conta e partimos para um boteco, onde estávamos mais à vontade, como direito de Bolinho fazer versões em samba de clássicos do punk. Nascia aí o sambapunk!

O caminho até a casa de Michael era longo, Marechal Hermes. Fui muito bem recepcionado, com direito a uma cama, cedida pelo anfitrião. Um banho para tirar o cansaço e bons sonhos!

Acordamos cedinho, pois teria que seguir para Resende, e Michael tinha aula na pós-graduação. Após um café e tentar entender a matéria sobre a salvação de larvas no Globo Ecologia, partimos sentido à rodoviária Novo Rio.


Antes de descer do ônibus, na Avenida Brasil, vi de perto as mensagens do Profeta Gentileza. Mais uma vez me emocionei. E fotografei, claro.

Ao fundo, o Cristo Redentor, visto de um ângulo que as pessoas não costumam fotografar, com um córrego em primeiro plano. Lembrei automaticamente de uma cena de “Quem quer ser milionário”, em que aparece o Taj Mahal em um ângulo parecido.

Segui então para Resende. Não consegui dormir no caminho, seguindo o conselho da mãe do Michael, mas fiquei descansado.

Chegando na rodoviária, meia hora antes do previsto, resolvi almoçar antes de ligar para meu próximo anfitrião. Assim que me encaminhava para a mesa, a moça da TV anunciava que o Sócrates, um cara que admiro muito, estava na UTI. Curiosamente, a minha mala é da “grife” do grande meio-campo da seleção histórica de 1982. Nem precisa dizer que fiquei abalado.


Logo, Rafael Fralda veio me buscar para me levar até o Subterranea, onde aconteceria a terceira exibição do doc. O local, uma casa antiga, é muito agradável e convidativa. Fui recepcionado por Ive Môco e o residente Frito, que assistia a filmes B.
Passei o dia assistindo à série “O mundo de Matsumoto”. Uma série produzido por um colaborador da casa que, apesar do nonsesismo, tem algumas mensagens bacanas.

Antes de começar o evento, conheci o segurança Sérgio, que me contava umas histórias conspiratórias, que me lembrou ous punks 77, com o seu “no future”. Ainda bem que Fralda o chamou e o assunto miou. Ufa!


Comeeeça o evento e a primeira ação é a exibição do doc. Muitas pessoas se rodearam em frente à TV para ver o filme. Foi curioso perceber que muitas das coisas que os personagens falavam eram identificados pelos presentes. Ao final, rolou um bate-papo muito bom, mediado por Carlos Braz. Estava muito realizado.

Enquanto rolava o show do The Alchmists, fui comer alguma coisinha, quebrar meu dente e ainda bater um papo muito bacana com um cidadão sobre Tom Zé, Hermeto e Jorge Ben. E a sonzeira rolando!

No show do Kiore, o frio já estava pegando, mas a galera estava à mil, se divertindo também no outro ambiente que rolavam uns sons muito bacanas e que eu não ouvia há tempos.

O sono me consumiu e fui pro colchonete, mas antes, um bom banho veio bem.

Dormi direto. Acordei em torno de 9h30 com a visão de diversas pessoas dormindo no mesmo cômodo. Com receio de acordar a galera e também por não saber como sair dali, resolvi esperar até alguém acordar naturalmente. E isso aconteceu em torno de 12h!

Nesse intervalo, meu estômago pedia algo, mas tentei me controlar conversando com amigos pelo celular.

Um cafezinho antes de Fralda me levar para almoçar em um dos poucos comércios abertos no domingo. Pegamos a Ive, a Carla e uma menina que não sei o nome, mas que é muito engraçada e seguimos para Barra Mansa.

Mas antes de ir pra Barra Mansa, veja o vídeo do evento do Subterranea:




Fui recebido pela simpática Ana Gilda e Luciana, que me deixaram bem à vontade para organizar o filme. Me despedi da turma e fiquei sabendo que uma turma de magistério iria assistir ao doc. Fiquei muito empolgado, pois gosto muito de trabalhar com educadores.

Perguntei se alguém sabia o que era fanzines. Ninguém sabia. Antes de começar, fiz um resumo do que se tratava e de que forma ele poderia ser utilizado na Educação.

Foi bacana o bate papo, depois ainda distribuí autógrafos. Calma, não subiu o estrelismo! É a folha de estágio para as meninas apresentarem na escola.

Fechei com chave de ouro as exibições do Fanzineiros!

Depois de um lanchão reforçado, segui para o Parque da Cidade, onde iria me encontrar com Xan Braz, que estava fazendo um curso de cinema na tenda do Cine Tela Brasil.


Seguimos para a Casa do Baralho, em Volta Redonda, onde ficamos falando de coisas, sobre planos para o doc e ainda prestigiamos diversas ilustrações de Lauro Roberto, que aparecerá em breve nos próximos capítulos.

Ainda deu tempo de assistir ao documentário do Foo Fighters. Banho e cama.

No dia seguinte, acompanhei Xan em sua luta diária, cuidando do simpático Bernardo e ainda pude experimentar a sua comida e um molho que inventou.


Mais tarde, Xan me deixou na rodoviária com destino a São Paulo. Com a bagagem cheia de novidades e com as baterias recarregadas, segui meu caminho de volta à batalha.

Foi uma experiência muito bacana, que representou muito para mim. Jamais esquecerei tudo isso, sobretudo o carinho das pessoas que me receberam, acompanharam e acreditaram no meu trabalho.

Agradeço de coração a cada um que esteve comigo nessa jornada!

sábado, 13 de agosto de 2011

Fanzineiros do Século Passado - Tour Rio de Janeiro – 19 a 21 de agosto


Fanzineiros do Século Passado é uma série de documentários sobre o universo dos fanzines brasileiros. É o precursor sobre o assunto em terras brasileiras. Produzido de forma do it yourself (faça você mesmo), registrou depoimentos de fanzineiros de diversas partes do país, que explicam o que é fanzine, as dificuldades de se produzir e formar a rede de relacionamento em épocas em que computadores, internet ainda faziam parte dos sonhos.

Até meados da década de 1990, os contatos eram realizados via carta e a produção dos fanzines por meio de tesoura, cola e máquina de escrever. Por essas razões, o primeiro capítulo desse projeto ganhou o subtítulo de “As dificuldades para colocar o bloco na rua e a rede social analógica”. O documentário já foi exibido em mostras e cineclubes por todo o país, além de obter mais de 1300 views no canal do Vimeo, site de compartilhamento de vídeos.

De olho na alta produção de fanzines nos Estados Unidos, Canadá e Europa, foi criada uma versão com legendas em inglês e rebatizado como “Last Century Zinesters”, que já obteve mais de 480 views no Vimeo, além de ser exibido em diversas feiras de fanzines no exterior.

Por conta da referência que esse material se tornou, este mês será realizada a primeira tour carioca do documentário, que consiste na exibição do filme, seguido de bate-papo com o coordenador do projeto, Márcio Sno, com o público presente sobre a produção, a continuidade do projeto e, claro, sobre fanzine.

Márcio Sno, jornalista, editou e colaborou com diversos fanzines nos anos 1990, fez ilustrações para zines e bandas, a partir de 2000 coordenou diversas oficinas de fanzines e em 2007 lançou a cartilha Fanzines de Papel, referência para pesquisas na área de comunicação.


Serviço:

Evento: Exibição do documentário “Fanzineiros do Século Passado”, seguida de bate-papo com Márcio Sno

Datas, horários e locais:

- 19/08 – 18h – Centro Cultural da UERJ
Rua São Francisco Xavier, 524, Maracanã, Rio de Janeiro/RJ – Telefone: (21) 2334-0625

- 20/08 – 17h – Subterranea
Rua Timburibá, 19, Centro Histórico, Resende/RJ - (24) 3355 3020

- 21/08 – 15h – SESC Barra Mansa
Rua Tenente José Eduardo, 560, Ano Bom - Barra Mansa/RJ – Telefone: (24) 3324-2807

Releases dos Eventos

Fanzineiros do Século Passado em debate na UERJ

A facilidade para a criação de blogs e sites e a divulgação pelas redes sociais tornaram o ambiente virtual um terreno fértil para a contracultura? Ou será que veículos impressos, alguns extintos, ainda são valiosos para certos segmentos da musica, poesia e quadrinhos que não encontraram suporte na grande mídia?

No dia 19 de agosto, o evento “Fanzineiros do século passado... blogueiros de hoje?”, organizado pela coordenadoria de Artes e Oficina de Criação em parceria com a Radio UERJ on line, serve para aprofundar este tema, com exibição de filme e o debate sobre contracultura na internet.

Na ocasião, às 18h, na Midiateca Arte e Cultura, será exibido o documentário “Fanzineiros do Século Passado”, de Márcio Sno, produzido em 2010 de forma independente. A obra traz à luz a aventura dos indivíduos que se propunham a rodar, em uma gráfica ou em uma maquina copiadora, seus corajosos exemplares. Estes jornais, em sua grande maioria preto e branco, frutos de um trabalho de equipe ou da perseverança de um só, muitas vezes eram distribuídos pelos próprios autores ao almejado público.

Após o filme, o debate “A contracultura se diluiu na internet?” tem a presença do diretor Márcio Sno; do professor de Comunicação Comunitária, da graduação da Faculdade de Comunicação da UERJ (FCS), e do professor da cadeira de Tecnologias de Comunicação e Imaginário – Teoria da Mídia Alemã em tradução, do mestrado FCS, Erick Felinto.

O evento, que terá Ricardo Caulfield, do programa Volume 10 (Rádio UERJ on Line) é gratuito e aberto à participação do publico, com entrega de certificado.

Será que estes fanzineiros encontraram na internet o seu espaço ideal? No dia 19, você vai descobrir.


Subterranea apresenta: Fanzineiros do Século Passado!


Em Resende, o pessoal da Subterranea traz a tour do Fanzineiros do Século Passado no evento que irá se realizar dia 20 de agosto, um Sábado, a partir das 17:00 na casa Subterranea.

Além da exibição do documentário e bate papo, o Fanzineiros... em Resende contará com uma exposição de fanzines impressos, a presença dos fanzineiros convidados Apollo Hager (Resende), Carla Duarte (Barra Mansa), Junior Bittencourt (SP) e Carlos Braz (Barra Mansa), apresentação das bandas The Alchemists (punk, Volta Redonda) Kiore (alt. Metal, Volta Redonda) e discotecagem nos intervalos e após as bandas.

A entrada é R$5,00 na lista amiga (enviar nome e RG para subterraneaprod@gmail.com até dia 19/08) e R$10,00 na portaria. Classificação 16 anos.

Fanzineiros do Século Passado – SESC Barra Mansa

Pesquisar, datilografar, recortar, colar, diagramar, copiar, montar, distribuir.

Essa era a rotina de quem produzia fanzines em épocas pré-internet e quando as redes sociais se constituíam pelas cartas.

O documentário Fanzineiros do Século Passado conta um pouco dessa história através dos próprios editores.

Após a exibição, bate-papo com o idealizador do projeto, o fanzineiro Márcio Sno.

Vagas Limitadas | Grátis


Textos: Márcio Sno, Ive Môco, Xan Braz e Ricardo Caulfield

sábado, 25 de junho de 2011

FANZINEIROS DO SÉCULO PASSADO NO CCJ

ENTREVISTA COM MUKEKA DI RATO


Era comecinho da década de 90. Assim como as milhares de bandas hardcore um grupo de garotos da desconhecida Vila Velha também espalhava o seu terror por meio de uma demo-tape. E o que esperar de uma banda chamada Mukeka di Rato? A princípio, apenas uma fase de adolescente que tem o desejo de colocar sua fúria em poucos acordes, com canções com poucos segundos e um visual tosco. Poderia ter acabado em menos de um ano. Já dura 16. E nesse meio-tempo já lançaram vários discos, participaram de diversas coletâneas, produziram milhares de modelos de camisetas, tocaram no Brasil todo e ainda fizeram uma tour pelo Japão. O que explica todo esse currículo?

Esse tipo de pergunta pode soar meio arrogante e descrente do potencial de “mais uma banda de rock revoltado”, mas tudo isso explica o diferencial que o MDR tem das demais bandas do gênero e justificao fato de arrastarem multidões para os seus shows.
Eles acabam de lançar mais um disco, Atletas de Fristo, que marca a volta da banda às raízes e aborda um tema muito presente em nossa dura realidade: o crack. Os meninos estão mais velhos, mas ainda cheios de energia, mesmo com as barrigas salientes e alguns fios de cabelos brancos.

Depois de quase 15 anos, voltei a entrevistar o baixista Mozine que, além de tocar em três bandas, ainda tornou-se escritor, ator, empresário e até personalidade capixaba. Vai pensando que a desgraça é pouca...

Clique aqui e leia a entrevista na íntegra no Portal Rock Press!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Fanzine Arreia! - 1


Fanzine editado por Márcio Sno, que aborda assuntos como música, poesias, literatura, cinema, histórias em quadrinhos e cultura underground e pop em geral. Nessa edição, colaborações de Glauco Mattoso, Walter Jr., Joacy Jamys, Ricardo Tibiu, Flávio Calazans, Marlos Alves, Leticia Gonçalves e ainda um entrevistão com Henrique Magalhães.

Fanzine Arreia! - 2


Fanzine editado por Márcio Sno, que aborda assuntos como música, poesias, literatura, cinema, histórias em quadrinhos e cultura underground e pop em geral. Nessa edição, colaborações de Glauco Mattoso, André Leal, Walter Jr., Leticia Gonçalves, Genilson Oliveira, Agê Bottene, Joacy Jamys, Ricardo Tibiu, Elsa Rodrigues, Nayara Konno, Adriana Ferreira, Fabiana Lopes e ainda um entrevistão com Leonardo Panço

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Entrevista de Márcio Sno para o Escarro Napalm


Marcio Sno, "gente que faz"
O fanzine de Marcio Sno me fez companhia no Hospital quando eu tive uma crise de asma que quase me levou desta para "melhor", em 1994. Nunca esqueço isso. Já ele, nunca esquece minha satisfação em poder usar confortavelmente, finalmente, minha jaqueta de couro, em São Paulo - sim, porque em Aracaju, era quase impossível. É o maior divulgador da cultura "underground" dos fanzines que eu conheço, e acaba de lançar a primeira parte de um documentário chamado "Fanzineiros do século passado", retratando o tema através de entrevistas com os editores daquelas charmosas publicações artesanais xerocadas. Antes, ele já havia lançado a cartilha "Fanzines de papel", espécie de obra definitiva sobre o assunto. O Escarro Napalm, que também já foi um fanzine de papel, é bom lembrar, entrevistou-o via e-mail (chega de cartas para mim, acabou meu fetiche pela farda dos carteiros). O resultado foi este que você pode ler abaixo.
By (em ingrês é mais chique) Adelvan Kenobi
Clique aqui e leia a entrevista na íntegra!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Documentário FANZINEIROS DO SÉCULO PASSADO - Capítulo 1


LANÇAMENTO 12/2 NO UGRA ZINE FEST - INFORMAÇÕES: http://ugrapress.wordpress.com/
Pesquisar, digitar, recortar, colar, diagramar, copiar, montar, dobrar, distribuir. Isso pode parecer algo muito simples quando se tem por perto um computador conectado à internet e uma impressora.
Porém, até a metade da década de 1990 para realizar essa tarefa era necessário ter alguns contatos, máquina de escrever, lápis, canetinha, tesoura, cola, dinheiro, grampeador, tempo e muita força de vontade. As redes eram formadas via carta e o processo era muito lento, mas nem por isso pouco energético.
Assim era a vida dos Fanzineiros do Século Passado, que faziam de tudo - até burlar as leis - para fazer circular uma determinada
informação. Simplesmente por estarem fartos de tudo que era padronizado, não ficaram apenas observando e engolindo tudo que aparecia: eles foram lá e fizeram.