terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Feira Música Brasil


Produtores, empresários, músicos, se reúnem em Recife na Feira Música Brasil para discutir o atual cenário do mercado fonográfico brasileiro e as perspectivas de futuro, principalmente no que se diz a respeito ao formato a ser comercializado. Isso tudo, é claro, regado a muita música, distribuídas em diversos espaços e tendo como palco principal o Marco Zero.
Clique aqui e leia a cobertura na íntegra no Portal Rock Press!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Maquinária Festival 2009


Os trintões de todo o país se reuniram em São Paulo para prestigiar algumas das bandas que agitaram a sua juventude nos anos 90. Vieram caravanas do Rio de Janeiro, Aracajú, Curitiba, Salvador, interior de SP e até do Chile. Era a noite (7) que muitos esperavam há mais de uma década. No segundo dia do festival a estrela foi o Evanescence.
Clique aqui e leia a cobertura na íntegra!

domingo, 1 de novembro de 2009

Zuada Sapiem Metamorfoses: Elvis + Iglesias


Qualquer um pode achar que juntar dois reis em um lugar é uma missão difícil e até impossível.
Isso não é nenhum problema para o Zuada Sapiem - Metamorfoses que conseguiu reunir o rei do rock, Elvis Presley, com a inconfundível "It's now or never" e o rei da música latina, Julio Iglesias, com a breguíssima "As vezes tu, as vezes eu".
A descoberta das semelhanças foi feita nessa semana, quando estava ouvindo a coletânea "#1" de Elvis.
O breque no decorrer de ambas as músicas, proporcionou essa junção, no mímimo, exótica.
Divirtam-se!
Clique aqui e ouça essa mistura!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

ZUADA SAPIEM - CONTO DE FADAS


Música de gosto duvidoso, mas com algum conteúdo. A segunda edição do Zuada Sapiem tem como tema Contos de Fadas.
A infância de qualquer um de nós foi recheada de contos de fadas, com suas moças pobres que viraram princesas, os príncipes encantados que sempre acham uma moça pobre para se casar. Tinha também os bichinhos e criaturas que sempre ajudavam as meninas pobres a se casarem com os príncipes. Nos contos de fadas também não poderiam faltar as bruxas, os lobos maus, os monstros das florestas e outros seres bizarros.
Tudo isso pode parecer ridículo hoje em dia, mas que me jogue a primeira pedra quem nunca acreditou um dia nessas histórias...
Bem, aproveitando esse gancho, pesquisei em meus arquivos sonoros algumas músicas que têm algumas referências com os contos de fadas.
Fazem parte desssa seleção as bandas: Mucky Pup, Green Jelly, Graforréia Xilarmônica, Carnal Desire, Jason, Pato Fu, Gangrena Gasosa, Cássia Eller, Mukeka di Rato, Boi Mamão, Wilson Simonal, The Power of the Bira e Mechanics!
Divirtam-se!
Acesse e ajude a divulgar:http://zuadasapiem.podomatic.com

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

ENTREVISTA COM AÇÃO DIRETA


Viver intensamente tocando. Essa é uma das razões da existência de uma das bandas mais respeitadas e influentes da cena punk/hardcore do Brasil. Vinda de um dos berços do movimento punk, o ABC paulista, a Ação Direta completa 22 anos na estrada e prepara para os fãs dois grandes lançamentos: uma caixa com um resumo da história da banda e um disco de inéditas.
Nesses anos todos, já desbravaram todo o Brasil e também se aventuraram diversas vezes na Europa, onde também cultivam um público fiel. Na entrevista abaixo, o vocalista Gepeto contou um pouco dessa história, como foi o início, as brigas no movimento punk, a mistura com o metal, as tours pelo mundo e até o momento em que foram proibidos de entrar na Inglaterra. Tudo pela música e por levarem o nome da banda ao pé da letra.
Clique aqui e leia a entrevista na íntegra no Portal Rock Press!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Entrevista com Mechanics


Ser relevantes para si mesmos. Esse é o grande desafio de uma das bandas mais conhecidas de Goiânia, que completa 15 anos no mundo do rock e prepara um disco novo para comemorar. O Mechanics sempre fugiu do convencional, tanto no seu som, quanto no visual: aliaram histórias em quadrinhos com suas canções. Nesse tempo todo, nadaram contra a corrente e, por isso, não conquistaram o privilégio dos grandes artistas do mainstream, não quebraram quartos de hotéis nem casaram com divas pop. Porém, sempre fizeram o som de forma honesta, criativa e cheia de energia. Tanto que estão novamente em estúdio com o desafio de lançar um disco todo em português e que, para variar, promete continuar abalando as estruturas.
Idealizador dos festivais mais importantes do país, um dos sócios da gravadora Monstro Discos, e um dos maiores agitadores culturais de sua cidade, o vocalista do Mechanics, Márcio Jr., explica como se chega aos 105 anos com um corpinho de 15.
Clique aqui e leia a entrevista na íntegra no Portal Rock Press!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

ZUADA SAPIEM NO AR!


Música de gosto duvido, mas com algum conteúdo. Assim é o podcast Zuada Sapiem, produzido por Márcio Sno.
A proposta é a cada edição ter um tema condutor que servirá de pretexto para apresentar bandas e músicas.
Nessa primeira edição, o tema é "Músicas com nomes de mulheres" onde são apresentadas canções de figuras como Tom Zé, Eddie, Os Mulheres Negras, Zéu Britto, Del Rey, Orquestra Contemporânea de Olinda, Língua de Trapo, Walverdes, Zeca Baleiro, Falcão, Vivendo do Ócio, Os Cabeloduro e Academia da Berlinda.
O programa tem suas várias falhas técnicas, as minhas várias distorções na fala, mas ele tá aí dando seu recado pra quem tem os ouvidos bem abertos!
Divirtam-se!
http://zuadasapiem.podOmatic.com
Ouça direto no site ou baixe para ouvir no rádio, MP4, celular, onde for!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

"Cólera - 30 anos sem parar!" - resenha do show


Uma das bandas mais importantes dentro do punk e uma das mais respeitadas dentro do rock brasileiro, o Cólera completa trinta anos de estrada comemorando com disco de inéditas (Acorde Acorde Acorde), DVD, tour nacional e três shows especiais. Confira a celebração que rolou no Hangar 110, São Paulo.
Clique aqui e leia a resenha na íntegra no Portal Rock Press.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Mesa redonda sobre Fanzines



Adelvan Barbosa é um dos maiores fanzineiros da história e atualmente comanda o programa de rádio em Aracaju que te o sugestivo nome de Programa de Rock.
Na edição 116 do programa, de 31/07/2009 ele reuniu em uma mesa redonda alguns dos fanzineiros de sua cidade: Adolfo Sá (Cabrunco + www.vivalabrasa.blogspot.com); Aquino Neto(Guerrilha); Cícero “Mago” (Zoada/Humanismo); Nininho “Logorreia” (Humanismo/O Velho); Fabio “Urubluesbass”(Rosebud/Vitrola de papel)e, of course, Adelvan (Escarro Napalm).
Os fanzineiros falaram sobre a arte de fazer fanzines e relembraram os bons tempos dos impressos.
Imperdível!

Clique aqui para fazer o Download!
(a parte sobre zines começa em 1’13”44)

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

ÚNICA FÁBRICA DE VINIL DA AMÉRICA LATINA VOLTA A FUNCIONAR


No Brasil, com o aparecimento do CD nos anos 90, a vida do vinil teve os seus dias contados, sua morte decretada com o MP3 e o seu enterro anunciado com o fechamento em 2007 da única fábrica de vinis da América Latina: a Polysom.
Mas essa morte não foi engolida pelos amantes do formato que continuaram a cultuar – e a consumir – os discos vindos de outros continentes que, ao contrário do Brasil, não pararam a produção.
Uma boa notícia foi anunciada recentemente enchendo os olhos dos fãs do vinil: a DeckDisc, a gravadora que mais lança discos de rock por aqui atualmente, comprou a Polysom e deve iniciar as atividades em setembro. Os selos e bandas independentes enfim vão realizar o sonho de lançar no clássico formato. Porém, os mais céticos olham com desconfiança, pois a fábrica continuará a ser a única na América Latina, e isso, na visão deles, pode fazer com que a empresa estipule o preço que quiser.
Pelo bem e pelo mal, o vinil brasileiro está de volta e para tirar algumas dúvidas sobre esse retorno, conversamos com o produtor e sócio da fábrica, Rafael Ramos, que alerta: “a volta do vinil não tem nada a ver com retrô”.
Clique aqui e leia a entrevista na íntegra!

quarta-feira, 22 de julho de 2009


Um dos sobreviventes do Ramones toca clássicos da banda extinta em 1996 para público paulista que fez questão de matar a saudades da melhor forma: lotando a casa, agitando e cantando todas as músicas em noite quente e que registrou a invasão de camisetas da banda na Rua Augusta, a sede do rock em SP.
Clique aqui e leia a resenha na íntegra!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Kurt Cobain – Retrato de uma Ausência - resenha


Estréia nos cinemas dia 10 de julho Kurt Cobain – Retrato de uma Ausência (Kurt Cobain: About a Son), com direção de AJ Schnack. Baseado no livro Come As You Are: The Story of Nirvana, do jornalista Michael Azerrad, o único jornalista em que Kurt acreditava.
Clique aqui e leia a resenha na íntegra!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Entrevista com As Cobras Malditas


Há exato um ano, a “maligna máquina de blues em pedaços” foi recomendada aqui no Portal Rock Press, com a ameaça de morder todo mundo na cara. A impressão que dá quando se ouve o som é essa mesma, porém, o negócio da banda As Cobras Malditas é rock mesmo.
Desde 2004 na estrada, já tem um disco virtual e se preparam para lançar um em formato físico (possivelmente em vinil, como a banda prefere) para realçar a boa imagem que já conquistaram nos Estados Unidos e Argentina.
O vocalista Alessandro Psycho falou um pouco mais sobre o trabalho dAs Cobras Malditas e o que é exatamente esse tal de “Jon Spencer em uma interminável viagem de ácido, ou Hound Dog Taylor espancando cada membro do Sonics em uma briga de bar”, como definem o seu som.
Clique aqui e lei a entrevista na íntegra!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

DIY Fest - Quando os Fanzines eram de Papel - 11/07


No dia 11/07 eu e o meu compadre Jean Marim (Sonidos, Ruídos y Ideas) vamos participar do DIY Fest com um bate papo e exposição que apelidamos de "Quando os Fanzines eram de Papel", em que vamos falar sobre o que fazíamos de melhor na década de 1990.
Caso estejam em SP, apareçam por lá, levem amigos e aproveitem para conferir lançamentos de fanzines e shows com bandas de rock.
Será uma boa oportunidade para saber um pouco mais sobre fanzines e também para relembrar velhos tempos!
Mas se não estiver em SP, ajude na divulgação!

terça-feira, 19 de maio de 2009

ENTREVISTA COM REDSON - CÓLERA


A pré-história do punk no Brasil. Talvez essa seja a melhor definição para o papel do Cólera no rock nacional. Desde que começou, em 1979, ainda se mantém firme e forte – ou como mesmo definem: “30 anos sem parar”. Confira nesse entrevistão a história da banda, o disco novo, Acorde Acorde Acorde, DVD e muito mais.
Nesse meio tempo, a banda tomou atitudes que quebraram paradigmas, como a produção e participação na primeira coletânea punk do Brasil (Grito Suburbano, que iniciou oficialmente o movimento no país) e a histórica primeira tour de uma banda punk brasileira na Europa (época em que o contato era feito via carta) que ainda hoje é referência para as bandas que excursionam no velho continente. Produziu, ainda, discos memoráveis como Pela Paz em Todo Mundo, Verde Não Devaste!, além das coletâneas Sub e Ataque Sonoro. No ano em que comemoram três décadas, o Cólera está na estrada numa tour por todo país e prometem um disco e um DVD.

No dia da entrevista, antes de entrar na casa do vocalista Redson, tivemos que limpar os pés em um pano de chão com aquela famosa foto de Jim Morrisson. “Nada contra, é apenas uma camiseta velha mesmo!”, esclarece o “filho vermelho” que nos levou para o escritório central do Cólera, localizado entre a cozinha e o quarto.

A idéia era conversarmos sobre os 30 anos da banda e os próximos lançamentos, mas a conversa passou pelo surgimento do punk no Brasil, a construção de instrumentos, a perseguição e luta contra a ditadura, aventuras para ir para a Europa... Como se não bastasse, ainda tive acesso a diversos materiais históricos que aparecerão no DVD. Foi muito interessante ter esse contato com a história do punk tão de perto e que agora é compartilhado com os leitores do Portal Rock Press.

Apertem os cintos e boa viagem.

Clique aqui e leia a entrevista na íntegra no Portal Rock Press!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Down by Law em São Paulo


A vinda de bandas hardcore que foram referências nos anos 90 é algo que está se tornando comum no Brasil. E cada vez que isso acontece, os espaços lotam, garantindo a troca de energia entre banda e público. Porém não foi exatamente isso que aconteceu nos shows do Down by Law em São Paulo. Ao chegar no local, algo já parecia estar errado: poucas pessoas e a notícia de cancelamento do show de Santos.
Clique aqui e leia a resenha na íntegra no Portal Rock Press!

terça-feira, 12 de maio de 2009

Entrevista Guidable - Ratos de Porão


Resgatar da forma mais transparente a história de quase trinta anos de uma das mais importantes bandas de hardcore do mundo. Essa foi a missão confiada pela banda Ratos de Porão, em 2006, aos diretores documentário Guidable, Fernando Rick e Marcelo Appezzato.
Clique aqui e leia a entrevista na íntegra no Portal Rock Press!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

CONFRONTO 10 ANOS - GRAVAÇÃO DVD


Vida de jornalista não é fácil.
Estava tudo certo para eu fazer a cobertura do show de gravação do DVD do Confronto para o Portal Rock Press. Mas, dois minutos antes do árbitro apitar o início do jogo, recebi um pedido para resenhar também para o Roadie Crew...
Três segundos para organizar as idéias, e resolvi aceitar a missão, pois não foi a primeira vez que tive que fazer duas versões do mesmo evento.
Confira a minha aventura nas palavras:
Clique aqui e leia a resenha no Portal Rock Press!
Clique aqui e leia a resenha no Roadie Crew!

terça-feira, 5 de maio de 2009

ENTREVISTA COM BANG BANG BABIES


Assim como várias bandas da cena goiana, possui influências e constrói um som calcado em referências dos primórdios do rock. Para reforçar esse clima retro, já lançou um EP em vinil, um CD pela Mostro Discos (quem tem várias bandas em seu cast com a proposta parecida com a do BBB) e se prepara para mais um compacto em vinil.
Conversei com o vocalista e guitarrista Pedro que falou sobre a banda, rock antigo e (por que não?) novo também!
Clique aqui e leia a entrevista na íntegra no Portal Rock Press.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Entrevista oficial com Dead Fish


Enfim, no ar. Essa entrevista foi uma das primeiras concedidas por Rodrigo Lima para falar do disco mais recente, Contra Todos, lançado em fevereiro. As respostas foram enviadas em 19 de janeiro e seria algo como a entrevista oficial do Dead Fish. Porém, como ainda não foi publicada em nenhum lugar, propus ao entrevistado postar aqui para que não passasse da data de validade e para que a humanidade conhecesse um pouco mais das idéias do vocal da banda.
Sem mais delongas, segue a entrevista.
por Márcio Sno
Fotos: Márcio Sno (as meia-boca) e
Maurício Santana (as ótimas)


Vocês sempre tocaram com duas guitarras. Como foi a adaptação para apenas uma? A idéia é continuar assim ou pensam em colocar outra mais adiante? Como está o som? O que perderam e o que ganharam?
O Phil conseguiu suprir bem este papel, demos a ele até a opção de convocar alguém pra fazer o trampo mas, a meu ver, acho que ele segurou de boa, ele é um puta guitarrista, né? Acho que se tornou até mais criativo em alguns momentos, pra mim está ótimo como está, mas se um dia ele achar que precisa de um cara, ele escolhe.
O som perde em detalhes e ganha em peso, coisa que sempre gostei mais, e apesar de guitarrista ser tudo surdo, ególatra do caralho, o palco ficou mais baixo e preciso também, tudo mais sequinho, ficou mais punk eu acho.

Algo que o Dead Fish tem de diferente das bandas de rock que apareceram na mídia recentemente é que faz músicas com mensagens de protesto, que garante a autenticidade dos ideais de vocês. Quando é que vão fazer músicas quem falam de amor não correspondido e dor de chifre?
Porra cara, eu gostaria de escrever uma música de amor legal um dia, tentei agora no Contra Todos na música de mesmo nome, fiz do meu jeito, sempre fica um pouco piegas porque é difícil escrever direito sobre amor, às vezes ser mais subjetivo neste tema pode ajudar, mas saiu como a naturalidade que o trampo todo foi feito, não me preocupei muito no que iam achar, escrevi o que estava sentindo naquele dia.
Quanto a escrever sobre amor não correspondido ou dor de chifre eu não posso, sempre fui correspondido em minhas paixões e nunca fui chifrado hahahaha.

Uma vez vocês tocaram numa festa de rodeio e só descobriram isso na hora, o que fez com que você, Rodrigo, mandasse várias mensagens para o público do local e quase foram linchados. Na revista Época, o Di do NX Zero disse que “só quem tem síndrome de underground reclama, porque [esse tipo de evento] abre um puta espaço”. O que pensa dessa declaração? Faz algum tratamento para a sua síndrome?
Cara, cada um tem um foco na vida, eu não toco em festa de rodeio nem se me derem todo o dinheiro e o espaço do mundo, e isso nunca foi consenso dentro da banda, mas eu sempre bati o pé.
O Diego (este é o nome dele acho eu, prefiro chama-lo pelo nome, não tenho tanta intimidade pra chamá-lo de Di) não esta errado quando diz que é um espaço que se abre, sem dúvida é, mas a um custo pra outros (os bichos obviamente) que não bate com minha ética pessoal, e não faço e ponto. Se eles acham que devem fazer que façam, pela grana, pela exposição que seja, é um mundo numa economia de mercado que esta acabando e cada um aproveita como pode e como dita sua consciência. Mas eles têm que saber que quando receberem uma crítica sobre este assunto não deveriam sair pela tangente com uma resposta destas, assumam que a grana é interressante e que tocar no interior pra um público grande só em eventos assim, acho bem simples.
Já falei sobre a síndrome de underground em algumas de minhas entrevistas e isso existe sim, gente que não conseguiu chegar onde pretendiam e começam a fazer este discurso, o povo brasileiro é meio assim sim, todo mundo tem que ser fudido e humilde, é uma bosta mesmo, mas neste caso foi uma resposta oportuna pra uma situação totalmente inorportuna.

Em sites de relacionamentos algumas pessoas comparam o Dead Fish com bandas como NX Zero ou Fresno (ex: o DF é assim, NX é assado). Isso incomoda vocês?
Nem um pouco. Na real a gente tem internamente que nem a massa nem a elite dá informação neste país são muito sagazes, acabam sempre tendo que achar comparações fáceis pra terem que pensar pouco e escrever com menos risco.
No começo dos anos 90 traçaram um paralelo entre a gente e o grunge, no fim dos 90 como CPM22, e agora com esta rapeize. Pra mim tranquilo, sempre fiz o meu do meu jeito, nunca quis tocar arrastado com blusa de flanela num calor de 40º no Espírito Santo, nem fazer as rimas do CPM apesar de sempre ter gostado da banda, nem ter o cabelo de alguém do Fresno.
Portanto, seguimos nosso caminho, quem tiver paciência pode pesquisar por aí o que já foi escrito e dito sobre a banda, deve estar tudo na internet de 91 até hoje, já saimos de salvadores do independente e fomos até os meninos mais feios da música brasileira, pra mim normal nunca me levei muito a sério e nem nada nem ninguém.

O público do Dead Fish constantemente se renova. Qual a comparação que faz da galera que ia ao show de vocês do começo dos anos 90 com o de agora?
Este fato pra mim é a maior incógnita desde sempre, nosso público tem sempre caras novas e sendo uma banda velha como somos isso sempre me intrigou. Alguns dizem que é minha postura de palco sempre meio no limite do idiota e isso atrai a gurizada, outros dizem que é porque sempre fizemos o som que queríamos sem ouvirmos muito o que está fora e isso nos deixou livres pra fazermos coisas que outras bandas não se dispuseram.
É fato que desde depois que assinamos [com a Deck] uma molecada que "entende menos" a porra toda começou a aparecer e sendo assim muita gente sem noção passou a se machucar muito mais nas apresentações achando que pular do palco é a única coisa a ser feita numa gig nossa. Confesso que isso assustou bastante e causou muita discussão dentro da banda, sempre tive a postura de achar que o público tem que saber o que está fazendo e junto com a banda fazer o bagulho acontecer. O que já me custou caro muitas vezes, brigamos muito em 5 anos, acho que mais do que em 13 de banda. Confesso que passei dos limites do razoável algumas vezes e o público sabe que também já cagou várias vezes, só que não assume porque o bagulho é coletivo.
Segurar uma manada de garotos cheio de hormônios a flor da pele não é nada fácil. Chegamos a pedir durante um tempo barricada mas isso é paliativo, o público do DF desde sempre é muito vigoroso e se quiserem não tem segurança que breque, tem que puxar pelo senso de manada mesmo ou puxar pela consciência. Tem que falar com o cara lá no meio, olhar no olho dele, se tiver que xingar, xinga; se tiver que parar o show, para; se tiver que terminar a apresentação faça isso, nunca deixar ir pro lado da violência, que nunca começa com o público, os guris que colam no show não são violentos são é agitados, quem começa sempre é a segurança que normalmente não esta preparada, sempre tentamos conversar com a segurança antes dos shows e explicar o que vai acontecer, não admitimos ver um moleque do público ser arrastado ou mal tratado achamos assim mais certo, mesmo que dê mais trabalho.
Nos anos 90 isso tudo era mais simples, conhecíamos todos que estavam no público e eles a nós, era meio óbvio saber como proceder.

Com a exposição, vocês agora lidam com o assédio de pessoas pedindo para tirar foto, dar autógrafo... Como foi para vocês quando esse tipo de coisa começou a acontecer? É tranqüilo isso?
Isso já acontecia desde o Afasia.
Eu sempre fui meio contra dar autógrafo acho que os garotos acabam se desnivelando se colocando um degrau abaixo, cultuando o que não deveriam.
Com o tempo acabei aceitando isso como uma "prova de carinho", tem nêgo que fica boladasso quando você se nega a escrever no CD dele ou na camiseta, e não tente explicar em dois minutos que você é igual a ele e que ele não deve cultuar uma personalidade porque ele não vai entender, vai sair puto da cara e te chamando de estrela.
Eu sempre digo que prefiro tirar foto e é o que mais acontece hoje em dia, quem vem pedir autografo é nos CDs e acho isso mais tranquilo.

Uma galera mais antiga, radical, acusa o Dead Fish de “vendido” por assinar com uma grande gravadora. Ainda rolam essas acusações? Como lidam com isso?Eu não sei se nos acusam disso ainda, eu sou tão radical quanto eles pra dizer que eles estão errados, sempre estiveram, e que eles devem desistir de sua falta de autoestima e fazer algo sem medo dos caminhos que vão trilhar.

O disco anterior se chama Um homem só e o novo Contra todos. Há alguma relação?
Rapá, outro dia o Flávio Bá, que fez a capa do Contra Todos, me falou sobre isso, nem tinha percebido que um título completa o outro, acho que inconscientemente a coisa aconteceu sim, mas ainda não consigo achar uma relação entre eles, são discos muito distintos, letrística e musicalmente falando.

Desde do lançamento de Um homem só se passaram mais de 2 anos. Qual o motivo desse hiato?
A gente sempre fica 2 anos sem lançar nada desde depois do Sonho Médio é meio praxe, mas eu gostaria que não fosse.

Como foram as gravações desse disco? Algum fato inusitado? Participações especiais?
Fizemos no Hellno, o estúdio que o Nô fez no ano passado pra ele.
Tudo começou conturbadamente com a saída do Hóspede da banda em fevereiro, depois se acalmou e fizemos tudo com uma tranquilidade que só tivemos quando ensaiávamos no Sala 11 em Vitória.
Resolvemos que seria um CD simples e de um quarteto, e foi o que aconteceu, escrevi tudo com uma fluidez que fazia tempo que não tinha, o Phil pôde se focar na música sem traumas ou muitas discussões de conceito, o Alyand apresentou músicas coisa que não fazia desde Zero e Um e o Nô teve a calma de poder ensaiar e arranjar tudo em casa, enfim é um CD bem resolvido.
Nós queríamos algumas participações sim, mas aí veio a tempestade do fim do ano, com a saída do Nô e com os problemas com data no estúdio da Deck. Eu queria chamar o B Negão pra falar umas paradas antes de duas músicas, e o André do Good Intentions na música "Venceremos", admiramos os dois pelos seus trabalhos e teria sido lindo demais, mas foi tudo tão corrido que acabamos desistindo, quem sabe consigamos nos shows durante a tour.
Os caras do Confronto [Felipe Ribeiro e Felipe Chehuan] fizeram vários backings e isso já nos deixou feliz pra cacete, é uma banda que adimiramos tanto quanto os caras que queriamos convidar.

Comparando Contra Todos com os demais discos do Dead Fish, esse é o mais rápido, enérgico e com letras mais corrosivas. Por que esse ódio todo no coração?
Hehehehe, você vive em São Paulo deve saber bem o porquê. E não é ódio é agressividade, é um CD bem positivo.

É muita pretensão afirmar que esse pode ser o melhor disco de vocês?
Não é pretensão, é fato.
Sinto muito orgulho de ter conseguido terminar este trabalho amando ele, o que raramente acontece comigo.

Nas letras do Dead Fish geralmente você utiliza metáforas para passar uma mensagem. Nesse novo disco as letras estão mais diretas, sem intermediários. Por que está utilizando dessa fórmula?
Acho que é nosso momento se não fosse assim não seria verdadeiro.

Boa parte das músicas aponta quebras de paradigmas e sensação de liberdade. Quais são esses paradigmas e que liberdade é essa?
Não esperava esta pergunta sinceramente... Difícil de responder, vou tentar ser coerente e racional na resposta.
Sempre foi algo meu prezar minha liberdade, as pessoas me acham difícil por isso, existe um consenso que vou ao limite do razoável para manter a idéia, acho que busquei isso em todos os trabalhos do Dead Fish desde o Sirva-se e neste as coisas aparecem mais claras e simples, como devem ser mesmo.
Sabe quando as pessoas te dizem: "Arrume um emprego, pague suas contas, cheire pó" ou "Toque mais devagar, torne-se adulto, vista-se como um homem" ou até "Você está ficando velho, aprenda música, seja criativo" e você fica puto pensando que isso é uma ordem? Pois é.
A contradição de estar sossegado com o que eu faço e com o que as pessoas esperam de mim torna tudo mais complicado. Talvez por isso as letras mais diretas. Dizer às claras: "Não acredito em nada disso que vocês dizem e vou continuar fazendo do meu jeito, mesmo que as consequências ao seu ver sejam trágicas, vocês já me tiraram a inocência de acreditar que o mundo é bom e agora querem que eu morra junto com vocês? Vão todos a merda!". Não sei bem se é isso que quero dizer no trabalho todo, mas a grosso modo pode ser.
Existem duas frases que podem sintetizar ali dentro do trabalho a sensação de manter a liberdade até as últimas consequências uma é "Somos nós contra todos, vamos vencer" e outra é "Se não somos iguais, o que nos mata é sempre o mesmo, Venceremos!".
A palavra vitória é bem recorrente né? Talvez por ter nascido numa cidade com este nome, vai saber.
Que liberdade é esta? A mesma que vendem em qualquer propaganda de carro, só que reivindicada aqui e agora, e sem precisar de trinta mil pra usufruir dela.

Na faixa-título, a letra é como uma declaração de amor à sua esposa. Guardadas as devidas proporções e contextos, é algo parecido com o que Bono Vox fez na música “The Sweetest Thing”. Como foi a história de amor que deu origem à letra?
Tá tirando mano? Bono Vox?
Ah, tá bom vai, eu até gosto bastante de outras músicas dele, "Walk on" é uma e não a que você citou, tem uma do REM que gosto também que é "Everybody Hurts" nem sei se é este mesmo o título, ou "Nothing man" do Pearl Jam também serve.
O fato é que minha mulher odeia viver aqui e eu amo esta merda toda, ela tem uma realidade dura como trabalhadora de 8h às 18h, não a culpo por odiar o dia-a-dia dela. É uma cidade pra gente rica ficar presa no engarrafamento e cínica pra quem tem que usar transporte público e pagar aluguel. Moramos no centro o melhor lugar da cidade pra quem não quer ter carro ou andar 20 quilômetros pra comer comida vegetariana.
Acontece que um dia um mendigo morreu em frente à janela da minha casa, bem embaixo, e foi ela quem viu o cara vomitar a última bola de sangue e foi ela que parou pra chamar o socorro enquanto as pessoas pulavam o cara atrasadas pro trabalho.
Como ela disse, não é glamuroso ver gente morrer na porta de casa, não é glamuroso ver moleque pitando crack numa madrugada fria e nem gente doida varrida de verdade comendo bosta de cachorro na [Praça] Roosevelt. Pode até ter um monte de gente média inteligente aí que ache bonito mas nem ela e nem eu achamos isso.
Daí ela resolveu dar o fora, picar a mula, rachar no trecho e com razão me deixar na bota. Fiz a letra em 20 minutos olhando a cidade pela janela. “Contra todos” era exatamente o sentimento que tínhamos em comum e talvez a única coisa que nos unia naquele momento.
Isso sim é glamour! É a mesma coisa que falar de uma relação de amor em Nova Iorque, só que com um pouquinho assim de Carimbó, fome, lixo, crack, cinísmo e racismo.

A maioria das bandas que assinam com grandes gravadoras tem seu som adequado ao mercado que a empresa quer atingir. O Relespública, por exemplo, passou por essa experiência e acabou voltando para a independência. Vocês sofreram esse tipo de “lapidada”?
Não mesmo, acho que o nosso CD mais "lapidado" é o Afasia, o Zero e Um é uma porrada urgente bem diferente, não aconteceu mesmo conosco.

Por ser o último disco pela Deck, a banda está voltando ao velho esquema de divulgação e management feito na época em que lançavam discos de forma independente. Por que voltar a essa velha forma e como isso está sendo feito?
Estamos fazendo o que sempre fizemos, tirando um tempo que tivemos um empresário as coisas mudaram bem pouco. Cuidamos de fechar nossos shows, do merchan, das tours, só não temos mais a gravadora (Terceiro Mundo) que tomava bastante tempo.

Lembro de quando recebi a demo-tape (Re) Progresso? junto vieram algumas capinhas a mais para que fossem feitas mais cópias da fita e ajudar na divulgação da banda. Hoje rola toda essa conversa de “caça aos piratas” e tudo mais. Como vêem essas duas situações? Qual o impacto da circulação de MP3 para o Dead Fish? De que forma isso ajuda e prejudica o trabalho de vocês?
Eu gostaria que as pessoas comprassem nossos CDs se gostarem do trampo, nem ganhamos grana com a venda de CDs, nosso contrato não é dos melhores com a Deck, mas eu acho que se você compra o trampo do cara isso é valorizar quem está produzindo coisas no Brasil. Eu faço isso, se gosto da banda eu faço questão de pagar pelo que ele fez.
A gente sabe que a indústria erra quando tem custos altos e erra quando fica propondo coisas absurdas e inalcançáveis hoje, como impedir a replicação de uma tecnologia como o CD em uma comunidade de compartilhamento ou em outra mídia. Erra também em ter uma lei rígida demais feita em 98, eles demoraram a achar alguma saída e estão condenados a morrer mesmo, assim como já morreram boa parte dos selos independentes mundo a fora, o que é uma pena.
O MP3 nos divulga e é bom isso, mas nos divulga de maneira compactada e nivelando gente muito boa com coisa muito ruim por aí e este é o maior demérito da música compactada, nivelar por baixo.

As bandas como o Dead Fish exigem uma estrutura de som básica para pode fechar contrato, ao invés de tocar com “o que tiver”. O que podem falar a respeito disso?
Pois muitas pessoas (até de outras bandas) podem achar que isso de ter um equipamento bom é frescura...
Sim, com o tempo fomos vendo que ter um mínimo tecnicamente não é luxo, é básico. E aí voltamos ao assunto que já falei acima, nego no Brasil acha que todo mundo tem que ser tosco e isso é uma prova de humildade, coisa que é extremamente irritante, e uma grande mentira oportunista também porque até pra ser tosco tem que ter infraestrutura. Dar um mínimo é prestigiar o cara que saiu da casa do caralho pra tocar na tua cidade, é tornar a tua produção um atrativo, é nivelar por cima toscos, cools e virtuoses.
Não queria que bandas novas tivessem que passar o que nós passamos, isso iria poupar um bom caminho pela frente dos caras, mas acho que isso é como o dia da marmota, saca? Se repetirá pra sempre até que nego se canse e pare ou passe a ser mais exigente.
O pior é que ouço os dois lados sempre por muito tempo. Tem gente de banda que fala disso há mais de dez anos e é tirado de mané e gente que faz produção com equipamento tosco há quarenta anos que acha que esta fazendo muito em já colocar um retorno pra voz ali, que acha que ter água pra banda no palco é frescura, isso sem falar nos nêgo mal intencionados que jogam 20 bandas pra tocar num evento e querem que elas se resolvam sozinhas na porrada. Assim vamos seguindo a brazaland way of life.

Um pouco depois que lançaram o DVD MTV Apresenta foi comentado que vocês iriam lançar um outro em comemoração aos 15 anos da banda, o que não aconteceu. Há expectativa de lançar algo parecido?
Não temos mais este projeto, quando quisemos não rolou grana e a Deck já tinha outras prioridades que não nós. Se um dia acontecer espero que seja um de história da banda mesmo.

Vocês lançaram uma camiseta comemorativa aos 17 anos da banda. Porque exatamente nesse número que resolveram fazer isso? Alguma coisa mística envolve isso?
Apenas quisemos fazer uma camisa comemorativa, como você disse fizemos quinze anos e não fizemos nada, fizemos 10 anos e não fizemos nada, acabamos fazendo nós mesmos uma camisa comemorativa antes da maioridade.
Tem algo místico no número dezessete? Se tiver me conta.

O Dead Fish quase acabou um bocado de vezes e está na ativa há 17 anos. Qual o motivo que você acha que não teria mais volta? Tem receio desse dia chegar?
Na real eu achava que quando o Nô saisse que a banda deveria acabar, ele era o último cara que fundou a banda que estava ali (a banda teve um vocalista por 2 meses chamado Suicidal eu fui convidado pra entrar no lugar dele), mas no ritmo que estamos agora não podemos parar, investimos nossas vidas nesta porra e, eu principalmente, acho que não sei a médio prazo fazer outra coisa.
Já desejei até que a banda acabasse pra te ser sincero, mas hoje o que quero é cair na estrada e fazer a tour deste trabalho e o resto que aconteça. Tenho o melhor trabalho do mundo e sei que nêgo sente muita inveja disso, foi o Nô que me disse isso uma vez, costumava não acreditar nisso mas hoje tenho plena certeza. Me deixa ficar mais um, dois, vinte anos nesta vida que tá bom demais.

Como é viver de música? Aliás, fazem algo além da banda pra garantir o sustento da família?
Não acho que trabalhar enalteça a vida de ninguém muito ao contrário. Consegui chegar até os trinta e cinco fazendo o que queria e isso é um previlégio, não tenho a ilusão que vou ter que pagar caro pela heresia de ter ficado metade da minha vida sem ter um patrão ou alguém a quem me reportar como um subalterno, no entanto tenho que dizer que viver da música é a melhor coisa do mundo e rrrrecomennnnndo.
Os caras da banda que têm filhos sempre tiveram que fazer coisas paralelas pra manter suas vidas, talvez se tivéssemos nos – como foi mesmo que disse? – "lapidado" isso não tivesse acontecido, mas a vida são escolhas, meu caro.

Qual o balanço que fazem de 17 anos de banda?
Foi um delicioso inferno chegar até aqui.
Dizem por ai que resolver os problemas do mundo é coisa de vagabundo. Bom, tenho um incômodo sentimento de missão cumprida.

Sucesso é tudo?
Não, visual é tudo!

http://www.deadfish.com.br
http://www.myspace.com/deadfishoficial
http://www.fotolog.com/deadfishoficial
http://www.deckdisc.com/contratodos

quarta-feira, 11 de março de 2009

Entrevista com Damn Laser Vampires


O que esperar de uma banda que não tem um baixo na sua formação, faz um som que chama de punk-polka, tem como influências músicas antigas e seus integrantes produzem o visual do grupo, os clipes – nos quais ainda atuam? No mínimo algo levemente tosco, não? Muito pelo contrário. O seu disco de estréia, Gotham Beggars Sindicate, foi lançado por um selo americano, distribuído também na Europa e considerado por vários veículos de comunicação como um dos melhores lançamentos do ano passado. Pois é, o Damn Laser Vampires é uma das mais graciosas revelações dos últimos tempos, além de ser uma das principais bandas de Porto Alegre.
O que explica todos esses títulos? O vocalista e guitarista Ronaldo Selistre dá algumas dicas na entrevista onde fala sobre diabo, deus, clipes, desenhos e, claro, Cramps.
Clique aqui e leia na íntegra a entrevista feita por mim e meu parceiro véio de guerra Dígão Duarte para o Portal Rock Press!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

ENTREVISTA COM DEAD FISH PARA PORTAL ROCK PRESS


Era começo dos anos noventa. O rock pulsava nas veias na mesma intensidade que os hormônios pulavam feitos loucos na cabeça de uns rapazes que resolveram montar uma banda na capital do Espírito Santo. Até aí nada demais, pois o que mais surgia naquela época era banda de rock. De hardcore então, nem se fala. Naqueles tempos era quase obrigatório cantar em inglês – a desculpa mais usada era “que soava melhor”. Assim era o Dead Fish.
A banda é uma das pouquíssimas sobreviventes desse cenário, resistindo N vezes de virar mais um número nas estatísticas e hoje, quase 18 anos depois, é um dos mais importantes nomes do hardcore nacional, responsável por carregar milhares de pessoas ao mais de 1500 shows realizados em mais de 120 cidades que passaram. E tudo isso não se deve apenas por ter assinado com uma gravadora grande. Antes disso, já tinha um público fiel que acompanhava os meninos quando ainda eram independentes.
O Dead Fish tem uma particularidade: já vendeu mais de 350 mil discos sem ter a preocupação de cantar histórias de amores mal resolvidos ou dor de chifre. Mesmo com a maior exposição que conquistaram pós-Deck Disc, não mudaram o discurso de suas mensagens sempre recheadas de protestos. Talvez por isso que não se pode esperar a banda em programas dominicais ou mesmo na trilha sonora de Malhação. Este é o preço (ou a vantagem) de não ser igual.
Enfim o Dead Fish lança Contra Todos, que representa uma nova fase na trajetória da banda, agora com apenas uma guitarra, com as letras mais diretas e o som mais rápido. “Que tenha pressa quem quiser me alcançar”, alertam em uma das músicas. São 14 canções que mostram a banda madura e cada vez mais metropolitana, já que adotou São Paulo como base. Um Dead Fish talvez nunca visto (ouvido) antes.
O disco marca também a última participação de Nô, o baterista e espinha-dorsal do Dead Fish que recentemente deixou a banda – substituído por Marcão, que também toca na lendária Ação Direta e no recém-nascido Musica Diablo.
Ano de 2009. Com mais de três décadas de vida os meninos mostram que de “dead” não têm nada e que estão dispostos a ficar por muito tempo na estrada ocupando aquilo que chamam de “o melhor trabalho do mundo”. Para contar um pouquinho desse percurso e para falar um pouco de cada faixa do disco novo, conversei com Rodrigo Lima, o vocalista, um dos melhores exemplos do que não seguir.
Clique aqui e leia a entrevista na íntegra!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Entrevista com Adelvan Kenobi


Adelvan. Escarro Napalm. ETC. Quem viveu no underground dos anos 90, com certeza já ouviu um desses nomes. Pode até nem saber do que se tratava, mas sabia que existiam. Os três estão intimamente ligados. Ou são a mesma coisa. Ou os dois. Sim, tudo isso junto. Adelvan foi editor do fanzine Escarro Napalm, cantou no ETC (sigla de Eu Te Como) e é um dos eternos ícones da cena alternativa brasileira. Roqueiro desde que se entende por gente, está com sua antena lá em Aracaju sintonizada com o mundo. E é lá que também comanda todas as sextas-feiras seu programa de rádio que é exibido simultaneamente na internet, o Programa de Rock. O nosso fã ardoroso e colecionador de seriados de TV conta um pouquinho de sua vida e os motivos que fazem com que ele continue firme e forte nesse espaço virtual chamado underground.
Clique aqui e leia a entrevista na íntegra no Portal Revoluta!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Entrevista com Relespública


Relespública é hoje a banda de rock mais importante do Paraná.
Acabaram de colocar pra circular seu quarto disco, Efeito Moral, produzido por eles mesmos e lançado no teatro mais importante de Curitiba: O Guairão.
Conversei com o vocalista Fábio Elias que contou toda essa história...
Clique aqui e leia a entrevista na íntegra!

sábado, 10 de janeiro de 2009

Entrevista com Leonardo Panço, o escritor


Já perdi as contas das entrevistas que já fiz com o Panço...
Dessa vez o assunto foi o lançamento do seu livro Caras dessa idade já não lêem manuais, lançado pela Tamborete, ou seja, por ele mesmo!
A entrevista foi publicada no Portal Rock Press.
Clique aqui e leia a entrevista na integra!

Entrevista com Rafael Yaekashi da Karasu Killer Recs


O Rafael é o correspondente do Rock Press no Japão e uma das figuras mais atuantes da cena punk/hardcore do país do sol nascente.
Ele tem N bandas, um selo, escreve pra revista mais importante de rock do Japão, agita shows e ainda faz umas fotos cabulozas!
Clique aqui e veja a entrevista na íntegra!

Entrevista com Cueio Limão


Cueio Limão veio pra trazer alegria ao rock com o seu hardcore do mato.
Entrevistei o Mano Torquato e o Camilo Bóia para o Portal Rock Press.
Os caras são umas figuraças!
Clique aqui e leia a entrevista na íntegra!

Entrevista com Landau


O cara faz um rock diferente. Não tem cara de mau, tampouco fala de demônios. O negócio do Landau é falar de amor.
Agrocore. É assim que ele define seu estilo, que vem lá das Minas. As Gerais.
Foi muito divertido entrevistar essa figura para o Portal Rock Press!
Clique aqui e leia a entrevista na íntegra!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Entrevista com Eddie


Entrevistei para o Portal Rock Press a minha banda favorita de todos os tempos no momento. É responsável pelos meus mais recentes nick no msn e orkut!
Ficou curtinha e com vontade de quero mais. Fábio Trummer fala pouco, mas toca muito!
Mas fica aqui a dica: conheça essa banda, é muuuito boa!
Clique aqui e leia a entrevista na íntegra.